05.10.2008 - Eleições Municipais

Parabéns aos candidatos do PCdoB em Blumenau por todo o processo eleitoral até o dia de ontem, crucial para a democracia do País.

Não conseguimos esta vitória para a cidade de Blumenau, mas com certeza a militância merece os parabéns pela alegria, pela civilidade, pela dedicação e pela construção de propostas de mudança pra nossa cidade.

Continuaremos na luta, enfrentando todas as batalhas que SC ainda há de enfrentar.

Com disposição, garra, vontade e empenho ainda maior!!! Na mesma linha política que sempre trabalhamos. 

Quanto ao resultado oficial das eleições da cidade de Blumenau, temos novamente a frente do maior cargo municipal o prefeito do DEMO e o vice do PMDB, JPK e Rufinus, ganhando com 63% dos votos no 1o. turno.

Na Câmara de Vereadores uma base governista extremamente sólida, com 12 dos 15 vereadores, das coligações DEM, PMDB, PSDB, PP e cia. Apenas três vereadores da oposição.

Agora é que o nosso papel revolucionário é ainda mais importante e deve estar fortalecido para a fiscalização dessa nova gestão do Governo Municipal!!!

Hasta la victoria, compañeiros...

O Analfabeto Político 

Bertolt Brecht

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

Netinho quer ser a voz da periferia na Câmara de São Paulo

Isso sim é exemplo, nessas eleições, de JUVENTUDE comprometida, ousada, e em sintonia com as verdadeiras faces do nosso Brasil!!! :)

NETINHO QUER SER A VOZ DA PERIFERIA NA CÂMARA DE SÃO PAULO
José de Paula Neto contrariou as estatísticas. Nasceu no Parque do Ipê, bairro pobre da periferia de São Paulo. Menino negro, filho de um gráfico e uma dona de casa, após a morte da mãe foi vender doces na estação de trem de Carapicuíba, região metropolitana da capital paulista. Como tantos meninos dos subúrbios relegados pela sociedade, poderia ter ingressado na criminalidade ou engrossado os índices de jovens mortos pelo tráfico ou pela polícia. Agora, aos 38 anos, Netinho quer ser vereador.

“Sou o mais velho de três irmãos, meus pais eram de origem humilde e estudos limitados”, conta. Perdeu sua mãe aos 12 anos, em seus braços, vítima de ataque cardíaco. Então, voltou a viver no Parque Ipê com seus avós. “Foi ali que comecei a entender a realidade em que vivia e o futuro que me aguardava. E não tinha mais minha mãe para me proteger”, lembra. Foi nessa época que passou a ser assistido pela Casa da Juventude, que trabalhava com projetos culturais voltados para crianças carentes. “Ali tive mais contato com a música e fiz a minha turminha”, explica.

Ele lembra que naquele momento, começo dos anos 80, era comum se reproduzir nas periferias brasileiras um pouco da cultura das gangues dos Estados Unidos. “Era como uma moda praticar pequenos delitos e enquanto muita gente estava seguindo esse caminho, eu estava aprendendo música”.

Netinho se casou pela primeira vez aos 15 anos. “Na periferia, quando não se tem uma família estruturada, o que a gente mais quer é montar uma diferente”. De volta a Carapicuíba, em 1986, encontrou os amigos que formavam o grupo de pagode Negritude Jr. “Gravamos nosso primeiro disco em 1991 e em 1992, veio o sucesso”, conta. Ainda na juventude, perdeu o irmão Eduardo, assassinado por engano pela polícia.

O cantor deixou o grupo em 2000 e, após algumas breves passagens pela Globo e pelo SBT, foi para a Record, onde apresentava o programa “Domingo da Gente”, que tinha como carro-chefe o quadro “Dia de Princesa”.

Presença em Angola
O programa que Netinho fazia na rede Record era retransmitido para países de língua portuguesa, entre eles Angola. O apresentador fez sucesso no país. “Não há nacionalmente, em uma grande emissora, um negro que tenha um programa. E isso causou um impacto muito grande na comunidade angolana”, recorda. Por isso, em visita ao país em 2003, foi recebido pelo presidente José Eduardo dos Santos, com quem passou a manter relações mais estreitas. “Ele me incentivou a ter no Brasil uma concessão de televisão como forma de abrir espaço para os o negros, dando visibilidade aos seus problemas e anseios”.

A partir daí, Netinho batalhou e conseguiu recentemente uma concessão educativa em Pacajus, região metropolitana de Fortaleza. A meta é fazer da TV da Gente uma rede nacional.

Netinho conta que quando da criação do canal e sua transmissão em São Paulo, sofreu pressão dos grandes grupos de comunicação. “A televisão brasileira é comandada por cinco famílias. Passar pela cabeça deles que a comunidade negra pode se organizar e ter sua concessão de tevê é demais. Alguns veículos diziam que era um canal de negros para negros, como se fosse algo segregacionista”, explica.

Voz ativa no PCdoB

Na época do Negritude nasceu a idéia de criar a ONG Casa da Gente, que hoje atende ao todo 1.500 crianças em duas unidades: Carapicuíba e Campo Limpo. Por conta do interesse em implantar o programa Segundo Tempo, Netinho teve acesso ao então comunista e ministro do Esporte, Agnelo Queiroz. Depois, estreitou seus laços com o novo titular da pasta, Orlando Silva. “Ele foi ousado e disse que eu devia fazer parte e ajudar o projeto do partido”.

Apesar de ter recebido propostas de outras legendas, decidiu entrar para as fileiras comunistas. Sua filiação aconteceu em 9 de julho de 2007. “Costumo convencer ou ser convencido e isto aconteceu no PCdoB. Percebi que ali eu não seria apenas mais um. Eu não queria ser usado por um partido. Entrei no PCdoB para ter voz ativa”, explica. Netinho conta que se identificou com as pessoas, as lutas e a história do partido. “O PCdoB é íntegro, tem objetivos claros e respeita a sociedade”.

Inserção política

Após trilhar com sucesso a vida artística, onde se destacou por dar visibilidade aos talentos e à cultura da periferia, Netinho aposta agora na carreira política. O artista tem inserção em todas as regiões da cidade, especialmente nos bairros mais afastados, com destaque para a Zona Sul, região de Santo Amaro, onde estão suas origens, e nas Cohabs, conjuntos habitacionais presentes em toda região metropolitana.

O candidato é um dos mais bem cotados para assumir uma cadeira no legislativo. Especula-se que estaria entre os primeiros colocados. Recentemente, um levantamento feito pelo partido constatou que 70% dos eleitores paulistanos conheciam Netinho. Ele quer chegar à Câmara Municipal e ser lá dentro um canal dos moradores da periferia paulistana. “Eles falam comigo, eu os entendo e eles acreditam em mim”, diz, explicando a sintonia que mantém com as regiões mais afastadas do centro.

“Temos percebido que Netinho é muito bem recebido. Nas caminhadas que faz, o povo sai de suas casas, do comércio, para falar com ele. Eles pegam os panfletos, lêem e guardam”, explica Nádia Campeão, presidente do PCdoB no estado de São Paulo. Para ela, sua candidatura é importante porque “pode dar voz a camadas extensas da população que não se sentem representadas”. Nádia diz que Netinho “dialoga com jovens, trabalhadores, movimento hip hop e é expressão das áreas populares das grandes cidades”.

Do ponto de vista político, Nádia diz que se eleito, “Netinho pode interpretar esses anseios atuando num partido comprometido com as causas populares. Esta é uma soma importante. Ele poderia ter escolhido outras siglas, mas teve uma atitude determinada de disputar uma vaga na Câmara da maior cidade do Brasil filiado ao PCdoB”.

O partido disputa o legislativo municipal em São Paulo com 26 candidatos (16 homens e 10 mulheres). Entre eles estão, além de Netinho, o médico e ex-deputado federal, Jamil Murad, o ex-presidente da UNE, Gustavo Petta e o ex-jogador do Corinthians, Wladimir. Além disso, compõe a chapa “Uma nova atitude para São Paulo”, com o deputado Aldo Rebelo candidato a vice da petista Marta Suplicy.

Foco na educação
Recentemente, uma conversa entre a campanha de Marta e a de Netinho tratou de como intensificar a participação do cantor nas atividades da candidata. Na ocasião, o candidato reafirmou seus compromissos com as áreas da educação e da cultura. “Ele quer abrir espaços nas políticas públicas para a turma que trabalha a cultura nas periferias e que não tem visibilidade”, explica Nádia Campeão, que atuou como secretária de Esportes durante a primeira gestão de Marta Suplicy.

Segundo Netinho, seu foco na Câmara, se eleito, será a inclusão dos jovens, o acesso ao primeiro emprego e a melhoria das escolas públicas. “Cuidar das crianças é, de fato, melhorar o Brasil. A escola precisa mudar. A tecnologia está aí e a criança precisa ter acesso a ela”, diz. “Além disso, a educação física, a cultura e a música são instrumentos de inclusão que a gente não vê sendo valorizados nas escolas públicas. Quero insistir muito neste aspecto”, enfatiza. Atualmente, constata, “não vivemos num Estado de cultura plena”. E aposta: “para a gente poder acabar com o ódio e o rancor que hoje imperam na periferia, a escola pública é o melhor caminho”.

O cantor chama atenção também para outro problema: a distribuição de renda. “Essa é uma questão grave no Brasil e o governo Lula tem tentado minimizá-la. Mas a periferia cresceu muito e de maneira desordenada”. Hoje, lamenta, “as pessoas fingem não ver a quantidade de crianças e famílias pedindo esmola ou fazendo malabarismo nas ruas de São Paulo”.

Para mudar esse cenário, Netinho aposta na renovação. “Quero ser um político de atitude e quero ser parte dessa renovação necessária na política. A periferia precisa de alguém que entenda seus problemas. Sou fruto dela, vendia doce na rua, nunca tive acesso às coisas que a maioria das famílias de classe média tem”, recorda.

De olho no Senado

Os planos de Netinho vão além dos limites da capital. Ele quer disputar o Senado em 2010. “No Congresso, gostaria de ser a visão e a voz da periferia. É engraçado que, no Senado, temos pessoas tão cultas, mas que não conseguem falar algo que o povo entenda. E a gente tem que se aproximar do povo para compreender o que está acontecendo. O político tem de pensar no coletivo”, avalia. E aposta: “quero representar o meu povo no Senado”.

Para ele, parte da distância entre população e políticos é resultado do próprio comportamento do eleitor. “Muitos pedem coisas em troca para fazer campanha e vêem no candidato a oportunidade de ganhar alguma coisa naquele momento”. Vai ser preciso, diz, “reconstruir essa relação” porque “a democracia no Brasil é uma falácia e não existe na prática. Ela ainda é para poucos”. Também neste aspecto, Netinho vê a educação como fundamental: “a escola não tem contribuído para que as pessoas entendam o que é a democracia porque não se discute o assunto nas salas de aula”.

Gestão tucana, periferia abandonada

Avaliando as gestões tucanas tanto à frente do governo do estado quanto à frente da prefeitura, continuada pelo demista Gilberto Kassab, Netinho vê um recorte de classe. A São Paulo de hoje é uma cidade que “empurrou os pobres para a periferia e os deixaram lá, desassistidos”, reclama. Entre outros problemas da metrópole, ele destaca o papel da moradia na vida das populações mais carentes. “Habitação é muito mais do que um lugar para se morar. O local onde se vive deve ser um espaço de lazer, cultura, trabalho e convivência”, explica.

“A gente tem desde meados da década de 70 um desleixo total com o plano de moradia urbana em São Paulo”. Para ele, a falta de investimento nessas áreas contribuiu para criar uma situação de insegurança social e maior violência. “Acho que a gestão tucana deve ter servido muito bem à classe média e à burguesia, mas a periferia ficou abandonada”.

Sobre a opção tucana pelos cortes nos gastos públicos, chamado com toda pompa de “choque de gestão”, Netinho diz que “o PSDB tem uma essência elitista e não consegue se aproximar da periferia”. Por isso, ressalta, “vejo uma grande diferença com relação às duas administrações do PT”. Netinho espera que a nova administração, que estréia em 2009, “seja participativa e consiga unir a população em prol do interesse de uma São Paulo melhor”. Da sua parte, diz, “o povo pode esperar algo que não tem sido muito comum na política, que é a transparência. Quero ser o elo de ligação entre o meu povo e a verdade”.

De São Paulo,

Priscila Lobregatte

www.vermelho.org.br

FURB Federal define estratégias para o semestre

Após um primeiro semestre de êxito na sensibilização e mobilização das comunidades universitária e regional, o Comitê FURB Federal definiu o Plano de Ação para o segundo semestre de 2008.

“Os resultados da consulta pública realizada em maio nos demonstraram que o Movimento conseguiu transformar a proposta de inclusão da Região do Vale do Itajaí no Plano de Expansão do Ensino Superior Federal em prioridade de toda a comunidade regional. As declarações proferidas na Câmara de Vereadores de Blumenau pela senadora Ideli Salvatti, quanto ao empenho para garantir avanços na inclusão do pleito na agenda do MEC, demonstram que a organização, a ação estratégica e a busca de articulação do Movimento pela Federalização da FURB está no caminho correto”, avalia o coordenador do Comitê, professor Valmor Schiochet .

Outro avanço importante na avaliação do Comitê relatado pelo coordenador foi a decisão conjunta dos Conselhos Universitário e de Administração, que aprovaram a institucionalização da Proposta FURB Federal como ação estratégica da Universidade e de sua Fundação.

Durante o mês de julho, o Comitê redefiniu sua linha de atuação para o próximo semestre, concentrando os esforços em quatro ações estratégicas: garantir a criação de Comissão de Trabalho, com participação do MEC, UFSC, FURB e Comitê, para elaboração de projeto que contemple o resultado do Plebiscito; manter a mobilização das comunidades universitária e regional; promover debate sobre a Universidade Pública e os desafios da construção de um projeto para a FURB (incluindo sua inserção na política de Ensino Superior Federal e seu compromisso com a comunidade regional) e fortalecer o Comitê como instrumento organizativo e operativo do Movimento Pró-Federalização.

“Desta forma, o Comitê fortalece a estratégia de negociação com o Governo Federal com vistas à criação de Grupo de Trabalho para desenvolver o projeto que incluirá a Região do Vale do Itajaí no Plano de Expansão do Ensino Superior Federal, destacando o resultado da consulta popular realizada. Caso seja necessário, o Comitê está disposto a realizar atividades destinadas a sensibilizar o MEC, em Brasília. No entanto, sem deixar de lado a mobilização e a organização do movimento na Universidade e na Região”, destaca Schiochet.

Durante o Grito dos Excluídos, (em 7 de setembro) momento já tradicional de manifestação do Comitê, a campanha regional será retomada (com o abaixo-assinado e as cartas de apoio). Na Universidade, o Comitê planeja um conjunto de eventos com a participação de pensadores reconhecidos nacionalmente para debater o futuro da Universidade Pública. Além disso, aproveitará o momento eleitoral para fortalecer a proposta junto aos candidatos e secções partidárias de Blumenau e da Região.

“Até agora cumprimos a tarefa mais fácil, convencer as comunidades universitária e regional de que a proposta do Comitê é importante e deve ser tratada como uma prioridade política. Com este entendimento, entramos no momento mais difícil, que exigirá mais mobilização e demonstração de força: convencer o Governo Federal (MEC) de que a nossa proposta é uma contribuição relevante para a ampliação da política de expansão da universidade pública”, afirma o coordenador.

O Plano de Ação pode ser acessado pela página www.furb.br/furbfederal

Jovens ocupam 7,8% dos empregos gerados no Brasil, diz OIT

Dos 14,7 milhões de empregos gerados entre 1986 e 2006 no País, os jovens entre 15 e 24 anos ocuparam apenas 7,8% do total. Foi o que apontou uma pesquisa inédita da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Com o apoio do projeto de Promoção do Emprego de Jovens na América Latina (Prejal), o estudo traça, com base em microdados da Pesquisa Nacional de Domicílio (PNAD) de 2006, o perfil do jovem de 15 a 24 anos. O relatório que será divulgado em outubro apontará, ainda, caminhos a serem seguido por governos e empresas na busca de soluções para o desemprego juvenil.
O estudo também usou dados do Ministério do Trabalho. Entre as conclusões do documento, está que a insuficiência do sistema educacional brasileiro e a pouca escolaridade leva, na maioria das vezes, os jovens a entrarem no mercado de trabalho de maneira precária.
Por isso, a desvantagem dos jovens no mercado de trabalho é maior, apesar de passarem mais tempo na escola que os adultos. Enquanto 41% dos adultos têm de zero a quatro anos de estudo, 11,9% dos jovens de 15 a 24 anos possuem essa mesma escolaridade. Já para a faixa de escolaridade de nove a 11 anos de estudo, o percentual de adultos é de 24% e 44% para jovens.
A juventude brasileira está concentrada, predominantemente, em áreas urbanas. Em 2006, do total de 34,7 milhões de jovens entre 15 e 24 anos, 28,9 milhões (83,3%) moravam em áreas urbanas e 5,8 milhões (16,7%) encontravam-se no campo.
A desigualdade educacional também persiste entre esses jovens: apenas 1,4% dos jovens rurais tinha 12 anos de estudo ou mais. Esse percentual atingia 9,8% dos jovens das cidades.
As desigualdades regionais também pesam, a taxa de analfabetismo entre os jovens era, em 2006, de 0,9% na região Sul e 5,3% no Nordeste.
InformalidadeOs jovens são, no Brasil, as principais vítimas da precariedade do mercado de trabalho informal. A taxa de informalidade entre eles afeta 60,5% dos jovens trabalhadores ocupados.
De acordo com o relatório, a probabilidade de um jovem com até quatro anos de estudo estar no setor informal é o dobro daquela prevalecente para uma pessoa de 15 a 24 anos com 12 anos ou mais de estudo.
Apesar dos números, a coordenadora nacional do Prejal, Karina Andrade, diz que o Brasil tem demonstrado esforço em promover empregos aos jovens, mas ainda há muito a ser feito.
Segundo ela, a criação de conselhos estaduais da juventude seria um passo positivo na busca de políticas públicas voltadas para os jovens e aponta que a profissionalização de qualidade é um dos caminhos. "Não dá para falar em trabalho sem falar em educação", afirma.
Para a presidente da UNE, Lúcia Stumpf "O Estado brasileiro sempre tratou a juventude com descaso. São muito recentes as iniciativas como a que criou o Conselho Nacional de Juventude, que valorizam o jovem nos espaços de decisão. Os dados apontados pela pesquisa demonstram que é necessário um maior investimento na educação dos jovens principalmente no que diz respeito à democratização do acesso à Universidade, além de incentivos à formalização do trabalho da juventude com políticas de primeiro emprego".

Da Redação
Com Jornal do Brasil
União Nacional dos Estudantes - UNE

Fidel Castro: A educação em Cuba

O líder cubano Fidel Castro escreveu mais uma de suas reflexões, na qual destaca o sistema educacional da Ilha e lembra que "nenhum país desenvolvido possui neste campo nossos índices de escolaridade e as possibilidades educacionais de todos os cidadãos, apesar do bloqueio injusto e o roubo descarado de braços, músculos e cérebros que sofre Cuba".
"Os Estados Unidos e outros países ricos não podem sequer equiparar-se com o nosso. Têm, isso sim, muitos mais automóveis, gastam mais gasolina, consomem muitas mais drogas, compram mais quinquilharias e se beneficiam com o saque de nossos povos, como o fizeram durante séculos", acrescenta.

Leia abaixo a íntegra do texto, reproduzido da Agência Prensa Latina:

A EDUCAÇÃO EM CUBA

"Parece que o nosso país é o que mais tem problemas de educação no mundo. Todas as notícias que chegam divulgam informação sobre muitos e difíceis desafios: déficit de mais de 8.000 professores, grosserias e maus hábitos de estudantes, insuficiente preparação; problemas, enfim, de todo tipo.

Não acredito, em primeiro lugar, que estejamos tão mal. Nenhum país desenvolvido possui neste campo nossos índices de escolaridade e as possibilidades educacionais de todos os cidadãos, apesar do bloqueio injusto e o roubo descarado de braços, músculos e cérebros que sofre Cuba.

Os Estados Unidos e outros países ricos não podem sequer equiparar-se com o nosso. Têm, isso sim, muitos mais automóveis, gastam mais gasolina, consomem muitas mais drogas, compram mais quinquilharias e se beneficiam com o saque de nossos povos, como o fizeram durante séculos.

O imperialismo aspira a que as mulheres cubanas voltem a ser mercadorias, objetos de prazer e serventes dos ricos. Não perdoam a luta pela libertação dos povos. Sentem falta dos anos em que a entrada dos cubanos negros aos centros de diversão estava proibida. Muitos cidadãos careciam de emprego, segurança social e assistência médica.

Para Martí, a liberdade era cara, havia que pagá-la por seu preço ou resignar-se a viver sem ela. Esse é o dilema que devem se propor todos os cubanos a cada dia.

Quanto há de verdadeiro nas esperanças de nossos inimigos? Só em nós mesmos está a resposta. Ou é que na educação podemos igualmente nos perguntar se utiliza-se o método burocrático de dar ciência sem consciência? Não acho que tenhamos regredido tanto. De todas as formas, é indispensável que cada um se faça a pergunta para evitar que se cuspa sobre nossa dignidade. Não esperemos perdão de nossos inimigos.

Há dezenas de milhares de pessoas que pensam, falam, atuam e tomam decisões. Nas mãos de todas elas estão as medidas que se adotam a cada dia.

Prestemos atenção aos nossos inimigos e façamos todo o contrário do que esperam de nós para seguir sendo o que somos.

Apela-se às nossas consciências. A Revolução exige de todos nós, com razão, trabalhar mais, isto é, trabalhar! Resistimos 50 anos. As novas gerações estão muito melhor preparadas; temos direito a esperar delas bem mais. Não nos desalentemos com as notícias dos inimigos, que tergiversam o sentido de nossas palavras e apresentam nossas autocríticas como tragédias. O manancial da ética revolucionária é inesgotável!"

Fidel Castro Ruz
19 de Julho de 2008

Plataforma Eleitoral para a Juventude de Blumenau

União da Juventude Socialista de Blumenau
Plataforma Eleitoral da Juventude para Blumenau
Por uma Blumenau mais Humana

Blumenau, como todos os outros municípios de nosso Brasil, passa por mais uma disputa política neste ano, as eleições municipais. A União da Juventude Socialista de Blumenau vê um processo de debates e luta política entre o campo progressista, que deseja mudanças mais profundas em nosso país, e o campo conservador, que pretende acumular forças com o objetivo de voltar ao governo federal em 2010.
Devemos aproveitar esse período de efervescência e abertura às discussões sobre o futuro da nossa cidade para levantar propostas claras e objetivas que atendam aos interesses da maioria da juventude, pois nós somos os mais afetados pelos problemas da nossa sociedade.
A UJS deve apoiar as candidaturas comprometidas em mudar definitivamente a cara de Blumenau, as candidaturas do Partido Comunista do Brasil – PCdoB.
As principais defesas das nossas candidaturas são as cinco reformas: tributária, urbana, educacional, agrária e política; e a democratização dos meios de comunicação.
Esporte, cultura e lazer, pontos tão importantes para nossa juventude hoje, encontram-se priorizadas no Centro da cidade de Blumenau e inacessível financeiramente para nossas crianças e adolescentes.
Fica aqui o convite então para que você venha construir conosco as candidaturas que se comprometem com a nossa cidade, com a nossa sociedade, com o nosso Brasil e principalmente, com a nossa juventude. Dentro da UJS você contribui com o debate e auxilia na construção de um mundo mais justo, igual e soberano.
Se o presente é de luta, o futuro nos pertence!

Em 2008, a juventude quer muito mais!

Como instrumento de agitação, mas também como fator decisivo para o apoio da UJS às candidaturas majoritárias e de vereadores, a nossa organização vem a público nessas eleições propor:

Queremos educação de verdade – pública, gratuita e de qualidade!

Por uma Universidade pública, gratuita e de qualidade para a promoção da democratização do ensino no Vale do Itajaí, desenvolvendo a nossa região e influenciando nos investimentos de educação básica da nossa cidade. Queremos a FURB FEDERAL!

Pela Implantação de Centros de Referência da Juventude (CRJ) na rede de ensino municipal. Os CRJ devem abrir espaço para a participação das organizações juvenis e entidades locais na sua gestão, propondo às escolas a descentralização do acesso à inclusão digital e áudio-visual, sendo um espaço de cultura, lazer, esporte, ciências e de aprendizado profissionalizante para os jovens nos seus bairros.

Queremos o passe livre estudantil já!

Para derrotarmos a evasão escolar e garantirmos para a juventude a mobilidade urbana, tendo acesso a educação, cultura, esporte e lazer, dizemos SIM ao PASSE LIVRE sem exclusão social. É possível como acontece hoje em outros municípios do nosso Brasil, em Jacareí em São Paulo, na cidade de Maringá no Paraná, em Cuiabá no Mato Grosso, entre outros.

Queremos Emprego para a Juventude!

Que os órgãos públicos municipais promovam um verdadeiro programa de estágio para estudantes, voltado para o aperfeiçoamento da nossa formação educacional e que não trate o estagiário como mão de obra barata. Lutamos pela efetivação da Lei do Estágio!

Queremos Saúde para a Juventude!

Programas de tratamento especializado e acompanhamento de problemas de saúde que incidem especialmente entre os jovens e adolescentes nas Unidades Básicas de Saúde de Blumenau. Ampliação do Programa Saúde da Família com ênfase na atenção à saúde psicológica e assistência social.

Queremos Cultura, Esporte e Lazer para a Juventude!

ESPORTE
As prefeituras devem ampliar e reestruturar os espaços e equipamentos para a prática do esporte, além de criarem seus próprios programas de incentivo ao esporte, nos moldes dos programas “Mais Esporte” e “Segundo Tempo”, já desenvolvidos pelo Ministério do Esporte. Implementação destes programas desenvolvidos pelo Ministério em âmbito municipal.

CULTURA
Criação e/ou ampliação do Fundo Municipal de Cultura. Implementação de programas como o “Cultura Viva – pontos de cultura” em âmbito municipal. Maior investimento na Fundação Municipal de Blumenau, e no Teatro Carlos Gomes, promovendo acessibilidade aos estudantes.
Aproveitamento dos espaços e prédios públicos ociosos para a ampliação de espaços públicos culturais, como por exemplo, a “Prainha” na nossa cidade. Criação de zonas livres especiais para a preservação e promoção da vida cultural e de lazer noturna da juventude.

A cidade que eu quero sou eu também quem constrói
Juventude e Participação

Criação ou aperfeiçoamento dos Conselhos Municipais da Juventude. Realização de Conferências Municipais de Juventude periódicas e que estas sejam capazes de ampliar a participação e o poder de decisão da juventude na elaboração e efetivação das PPJs. Revitalização e fortalecimento da Assessoria de Juventude de Blumenau.

BEM VINDOS!!!

Sejam Bem-Vindos ao Blog da UJS de Blumenau!

A União da Juventude Socialista (UJS) é uma juventude revolucionária que traz a vontade e a força para mudarmos o nosso país, buscando justiça e soberania nacional. A UJS está presente nas escolas, bairros, comunidades, periferia, praças, Universidade, em todo lugar... Militando no movimento estudantil, comunitário, GLBTT, jovens trabalhadores, cientistas, hip hop, cultura, jovens mulheres, dentre outras tantas frentes... Se você é jovem e treme de indignação com as injustiças do mundo: AQUI É O SEU LUGAR!!!

Como está escrito no Manifesto da UJS do último Congresso da entidade em junho de 2008 em São Paulo:
"É para construir essa vida nova que te convidamos. A solidão não cabe para nós, pois vivemos
a luta deste tempo - cruel sim, mas também desafiador. Juntos escreveremos a história desse
novo Brasil que desejamos.
Aqui, na União da Juventude Socialista, vão se encontrar as bandeiras vermelhas, verde-amarelas e os nossos anseios, nossa rebeldia, nossa solidariedade e a luta diária pelo
socialismo. Não nascemos para o silêncio, nascemos para cantar e viver outra vida, melhor e
mais justa. Assim será a república de trabalhadores que ajudaremos a construir. Nela estarão
'os meninos e o povo no poder...'. Nela estará hasteada bem alta a bandeira do socialismo e,
nas faces, estampada a nossa alegria."

Utilizaremos este meio de comunicação para melhor nos formarmos e informarmos.
Procuraremos trazer textos de acontecimentos nacionais, estaduais e municipais, dentre documentos da UJS Nacional, de Congressos Estudantis ou de Movimentos Sociais em geral.

Este espaço também é seu!!! Escreva comentários e nos envie e-mails. Você já faz parte desta construção!!!

Para mudar Blumenau e para mudar o Brasil, FILIE-SE na UNIÃO da JUVENTUDE SOCIALISTA!!!