Estudantes, professores e funcionários das universidade de São Paulo (USP), Estadual Paulista (Unesp) e Estadual de Campinas (Unicamp) foram às ruas, nesta quinta-feira (18), reivindicar a retirada da Polícia Militar (PM) do campus da USP, a renúncia da reitora Suely Vilela e o retorno das negociações. De acordo com a organização do ato, mais de cinco mil pessoas participaram da atividade, que saiu da Avenida Paulista em direção ao Largo de São Francisco.
Movimento pede também a reúncia da reitora
''Nossas expectativas foram todas superadas. Esperamos que, com essa demonstração de força, a reitora renuncie, pois está claro que ela não tem condições políticas de permanecer à frente da instituição'', disse Magno de Carvalho, diretor do sindicato dos funcionários da universidade (Sintusp), ao Vermelho.
De acordo com o dirigente a Associação dos Docentes da USP (Adusp), Marcos Magalhães, a presença da PM no campus é uma froma de intimidação e um ''atentado contra o espírito da USP, que é de diálogo e discussão''. O professor afirma que a convocação da polícia tem uma conotação política. ''Eles não foram acionados pela reitora e é uma quebra de um paradigma de que as coisas se resolvem pelo diálogo e não pela força'',
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