A União da Juventude Socialista (UJS) realizou, dias 23 e 24 de março, o maior Encontro Nacional de Estudantes Universitários de sua história. O evento, que ocorreu na capital de São Paulo, reuniu quase 300 lideranças e deu a largada no processo de mobilização da UJS para o 51º Congresso da UNE. Entre as decisões, está o desafio de mobilizar mais de 1 milhão de estudantes no processo do congresso. Segundo a presidente da UNE, Lúcia Stumpf, dois milhões de estudantes devem participar do 51º Congresso da UNE.
O movimento “Da Unidade Vai Nascer a Novidade”, lançado pela UJS para o Congresso da UNE, terá o desafio de ultrapassar o número de um milhão de votantes na soma das eleições que realizar para o 51º Congresso da UNE.
“Essa meta não é por acaso, mas por exigência da conjuntura política. Fortalecer a UJS e a UNE é fundamental para conduzir a luta da juventude contra os efeitos da crise, para influenciar e fazer vitorioso um programa de mudanças profundas em nosso país nas eleições de 2010. Mudanças que nos aproximem do nosso objetivo estratégico, que é a construção de uma sociedade socialista”, reforçou Marcelo Gavião, presidente da UJS.
A crise econômica foi tema de destaque do encontro da UJS. Segundo Dilermando Toni (Diler), convidado para apresentar o debate no encontro e membro do Comitê Central do PCdoB, o Brasil tem as melhores condições acumuladas para enfrentar a situação. Ele levantou o importante papel que a China tem jogado no mundo, despontando como país em ascensão e que pode emergir mais bem posicionado da crise no jogo de poder mundial. Para ele, o socialismo é a saída de fundo para solução das contradições do sistema capitalista.
O palestrante também se deteve na tática que os comunistas defendem para o momento: a conformação de um novo pacto político. "Temos que formar uma frente ampla a partir de um pacto político e social. Assim levaremos enorme vantagem. Dizem que o Brasil tem melhores condições de enfrentar a crise justamente porque não adotou integralmente o neoliberalismo e preservou bancos públicos importantes, estatais importantes, como a Petrobras. Precisamos unir forças e aproveitar o momento para derrotar o capital financeira e conduzir o país à saída crise”, disse.
25 anos da UJS no ME
A tarde, os debates recordaram a trajetória de organização dos jovens socialistas no movimento estudantil (ME) universitário, abordando acertos e erros desses 25 anos. Os palestrantes foram Ricardo Abreu (Alemão), Júlio Vellozo e Fernando Nindsberg, todos dirigentes da UJS em fases distintas.
Abreu Alemão fez um resgate histórico da formação da UJS, sucessora da “Viração” do início dos anos 80, e herdeira do trabalho realizado entre os universitários pela Ação Popular (AP). O dirigente também lembrou a atualidade da sistematização elaborada no 10º Congresso da UJS que elenca dez pontos da concepção dos jovens socialistas sobre a ação no ME.
Para Fernando Nindsberg, os desafios da atual geração são ainda maiores do que os anteriores, pois as necessidades para uma corrente revolucionária são crescentes. Também apontou a capacidade de ser “contemporânea” como uma das razões do sucesso da entidade entre os jovens.
Júlio Vellozo frisou que a ousadia é fundamental para o movimento juvenil, em particular para a ação entre os universitários e lembrou as alterações nas regras eleitorais da UNE, a retomada da sede no Flamengo e a manifestação de 16 de agosto de 2005 como exemplos de coragem política.
“Essa meta não é por acaso, mas por exigência da conjuntura política. Fortalecer a UJS e a UNE é fundamental para conduzir a luta da juventude contra os efeitos da crise, para influenciar e fazer vitorioso um programa de mudanças profundas em nosso país nas eleições de 2010. Mudanças que nos aproximem do nosso objetivo estratégico, que é a construção de uma sociedade socialista”, reforçou Marcelo Gavião, presidente da UJS.
A crise econômica foi tema de destaque do encontro da UJS. Segundo Dilermando Toni (Diler), convidado para apresentar o debate no encontro e membro do Comitê Central do PCdoB, o Brasil tem as melhores condições acumuladas para enfrentar a situação. Ele levantou o importante papel que a China tem jogado no mundo, despontando como país em ascensão e que pode emergir mais bem posicionado da crise no jogo de poder mundial. Para ele, o socialismo é a saída de fundo para solução das contradições do sistema capitalista.
O palestrante também se deteve na tática que os comunistas defendem para o momento: a conformação de um novo pacto político. "Temos que formar uma frente ampla a partir de um pacto político e social. Assim levaremos enorme vantagem. Dizem que o Brasil tem melhores condições de enfrentar a crise justamente porque não adotou integralmente o neoliberalismo e preservou bancos públicos importantes, estatais importantes, como a Petrobras. Precisamos unir forças e aproveitar o momento para derrotar o capital financeira e conduzir o país à saída crise”, disse.
25 anos da UJS no ME
A tarde, os debates recordaram a trajetória de organização dos jovens socialistas no movimento estudantil (ME) universitário, abordando acertos e erros desses 25 anos. Os palestrantes foram Ricardo Abreu (Alemão), Júlio Vellozo e Fernando Nindsberg, todos dirigentes da UJS em fases distintas.
Abreu Alemão fez um resgate histórico da formação da UJS, sucessora da “Viração” do início dos anos 80, e herdeira do trabalho realizado entre os universitários pela Ação Popular (AP). O dirigente também lembrou a atualidade da sistematização elaborada no 10º Congresso da UJS que elenca dez pontos da concepção dos jovens socialistas sobre a ação no ME.
Para Fernando Nindsberg, os desafios da atual geração são ainda maiores do que os anteriores, pois as necessidades para uma corrente revolucionária são crescentes. Também apontou a capacidade de ser “contemporânea” como uma das razões do sucesso da entidade entre os jovens.
Júlio Vellozo frisou que a ousadia é fundamental para o movimento juvenil, em particular para a ação entre os universitários e lembrou as alterações nas regras eleitorais da UNE, a retomada da sede no Flamengo e a manifestação de 16 de agosto de 2005 como exemplos de coragem política.
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